2008-05-29, in JN
No caso, a "praxe" incluiu, além de humilhações sexuais, insultos e violências de toda a ordem, cobrir a caloira com fezes e, depois, esfregar-lhas no peito, costas, barriga e cabelo. A seguir, a jovem foi ainda forçada a mergulhar a cabeça numa bacia com excrementos de vaca. Selvajarias do género repetem-se impunemente todos os anos por esta altura, com a cumplicidade dos responsáveis de algumas universidades e escolas superiores. De facto, se hoje floresce nas universidades uma "geração rasca" cuja noção de festa e divertimento passa pela boçalidade à rédea solta e pelo coma alcoólico, é porque boa parte do Ensino Superior está entregue a uma geração não menos rasca. No tribunal de Santarém, em defesa do bando dos "praxistas", o então director da escola considerou "normal a praxe com bosta" e um professor terá chegado a declarar que "é preciso desmistificar as fezes". "Desmistificar as fezes" é um bom programa para a reforma de algum do Ensino Superior que temos.
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