domingo, outubro 05, 2003

Petição Pró-descriminalização do Aborto Lançada Ontem
Sábado, 04 de Outubro de 2003

"Concorda que seja descriminalizado o aborto realizado nas primeiras dez semanas de gravidez, com consentimento da mulher, em estabelecimento legal de saúde?" Esta é a pergunta que está incluída na petição, para que seja feito um novo referendo à descriminalização do aborto, que ontem foi lançada para a recolha de assinaturas e que posteriormente será entregue no Parlamento.

A petição é promovida por personalidades como o sexólogo Júlio Machado Vaz, a deputada socialista e ex-ministra Elisa Ferreira, o dirigente da intersindical CGTP, Ulisses Garrido, e o presidente da AMI (Assistência Médica Internacional), Fernando Nobre.

O conteúdo da petição, ou seja, os contornos exactos da pergunta a propor à Assembleia para que seja adoptada em referendo nacional foram negociados durante cerca de um ano e recebem o apoio de partidos políticos, organizações civis e de grupos de cidadãos que são favoráveis à descriminalização. De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO foi tido em conta o facto de a pergunta a incluir no referendo não poder oferecer dúvidas de constitucionalidade, já que se for chumbada pelo Tribunal Constitucional invalida a iniciativa de petição popular.

Na elaboração da pergunta as palavras que mais tempo levaram a receber o consenso de todos os apoiantes foram "aborto", "descriminalização" e o limite de dez e não doze semanas de gravidez.

O referendo por iniciativa de um grupo de cidadãos está prevista na Constituição, sendo regulamentado por lei própria. São necessárias 70 mil assinaturas para a realização do referendo.

Para contribuíres dirige-te às sedes do Bloco de Esquerda. Apenas precisas de preencher o teu nome completo e assinares conforme o bilhete de identidade.
No Porto podes passar por:

Rua da Torrinha, 151

Contamos contigo!

quinta-feira, setembro 25, 2003

Os Clã fizeram uma brilhante banda sonora do filme "Nosferatu" de Murnau que apresentaram já no Rivoli, Santa Maria da Feira, Covilhã, Torres Vedras e recentemente em Lisboa.
A banda pretende agora editar o seu trabalho juntamente com o filme em DVD. Para tal precisam de autorização do Instituto Murnau, sendo já certo que a EMI-VC mostrou interesse em editar.
Nesse sentido convido-te a assinar a petição que se encontra em:

http://www.petitiononline.com/cla2409/petition.html

sábado, agosto 02, 2003

Nós não queremos...
por Nuno Milagre, publicado no boletim do PSR do XX Acampamento Internacional de Jovens Revolucionári@s

Nós não queremos votar por sms nos concursos de tv, queremos verdade e justiça!
Nós não queremos mais produtos light, queremos água potável e medicamentos para tod@s!
Nós não queremos jogos virtuaus, queremos espaços de lazer e tempo útil para gerir e usufruir!
Não queremos a sensualidade da publicidade e das estrelas pop, nem falar a 5 cêntimos por minuto, queremos namorar a quente, com quem quisermos e ser felizes!
Não queremos ser encarados unicamente como consumidores e mão de obra, somos gente que pensa, que ama, que ri e reflecte, e produzimos muito mais coisas para além de mercadorias!
Nós não queremos rastejar nem mendigar, queremos gritar como mulheres e homens livres e iguais!
Nós não queremos venerar mais amos e patrões, queremos um mundo sem escravos e submissão!
Não queremos assistir a jogos de guerra no écran plano, queremos um mundo em paz a três dimensões e onde as pessoas podem circular e estabelecer-se na terra de outr@s que é sua também!
Nós queremos muito mais, e melhor...
Nós só queremos... TUDO a que temos direito, num outro mundo, que é possível!

segunda-feira, junho 30, 2003

Estudos sobre a Guerra Civil Espanhola

http://1936-1939.blogspot.com









A Guerra Civil Espanhola permanece, a traços toscos, como o elemento enformador do combate histórico entre fascismo e socialismo. Na memória colectiva, resiste como a romantização última do derradeiro confronto – face a face, corpo a corpo, bala a bala – entre a expressão totalitária das velhas forças conservadoras e a precursão visionária do cunho libertador da «Guardia Roja».


Das barricadas de Guernica, ouvimos o «Viva la Muerte!» da besta de guerra franquista a cruzar os céus do País Basco. Nos apeadeiros do mundo, assistimos ao mais épico episódio das bandas de ilustração da marcha pela «pátria livre e comum»: milhares de voluntários engrossaram as Brigadas Internacionais, enviadas para combater em Espanha em defesa da República, pela liberdade, pela igualdade, pela revolução. «Antes morrer pelo Exército do Povo do que consentir o fascismo», escreveram milhares com o seu sangue. Porque não há luta sem batalha.


Como a exaltação de todos os paroximos, boa parte da história daquele período de 1936-1939 permanece ainda por contar, particularmente no seio da sociedade espanhola. Laboratório experimental da expectativa bélica da II Grande Guerra, sinónimo de Hemingway, Malraux, Orwell e Picasso, da Divisão Condor, foco de internacionalização do ideário marxista e do socialismo como engenharia emancipatória, quais as relações de poder no seio da Frente Popular e da Frente Nacional? Quão decisivo foi o papel do PC da União Soviética, nos seus golpes de controleirismo, para a derrota republicana da guerra? Quais os reais limites de participação do Estado Novo salazarista no conflito? Qual a biografia possível para tantos não-nacionais espanhóis na guerra civil? Qual o valor do apriorismo histórico e dos vínculos causais para a compreensão desta guerra? Que fronteira entre a pura mistificação ideológica e os factos objectivos?


Estudos sobre a Guerra Civil Espanhola pretende juntar, numa perspectiva científica mas não academicista, um grupo multiforme de interessados e estudiosos sobre esta matéria, contribuindo para a chamada de atenção e para a presença de um debate consequente sobre este acontecimento nas Ciências Sociais. Inicialmente em formato blog para a recolha de dados, documentos, biografias, bibliografias, iconografia, siglas, registos fotográficos/audio/vídeo, e tantos outros recursos que permitam uma leitura crítica e o mais expansiva da Guerra Civil Espanhola, esperamos conseguir a abrangência necessária para um posterior centro documental de arquivo histórico, mais consistente, em formato digital.


Saudações,

Tiago Barbosa Ribeiro

sábado, junho 28, 2003

Resposta de Ricardo Sequeiros Coelho ao texto de José Manuel Fernandes sobre Orwell e que pode ser visto num dos links deste blog:



Dando mais uma prova de ignorância e ultrapassando todos os limites da demagogia, José Manuel Fernandes afirma que a mensagem que Orwell tentou passar era a de que era necessário lutar contra as duas ditaduras gémeas: a fascista e a comunista.

JMF ignora que comunismo não é sinónimo de estalinismo e que houve sempre correntes (como a Oposição de Esquerda do PCUS), e pensadores (como Trotsky ou Rosa Luxemburgo) comunistas que sempre defenderam a liberdade de expressão e de associação?

Ignora ele que Orwell foi durante muito tempo um comunista, primeiro ortodoxo e depois democrata? Ignora que "O triunfo dos porcos" e "1984" foram escritos no tempo em que ele era um comunista trotskysta? Será que não leu estas obras com suficiente atenção para perceber como Trotsky é retratado com simpatia na primeira história e é o líder dos dissidentes na segunda (afinal quem era o Goldstein senão o próprio Bronstein?)?

Será que não percebe que o "Big Brother" pode simbolizar de forma igual o terror estalinista e a paranóia securitária "orwelliana" de Bush? Não será capaz de ver que programas de espionagem como "Echelon" e outros que espiam a vida de toda a gente no planeta, até ao último pormenor, desenvolvidos pelo chamado "mundo livre" são o "Big Brother" do século XXI?

Não será capaz de encarar o facto de ser um enorme atropelo ao direito de expressão e associação que Orwell (que é no seu texto elevado ao expoente de Deus) tenha pactuado com a política de "caça às bruxas", denunciando como comunistas alguns dos seus colegas artistas, no tempo em que já era um "arrependido"?

Claro que sim. Não creio que JMF seja assim tão ignorante. Mas o fanatismo cega as pessoas. E pior que o fanatismo dos comunistas ortodoxos, só mesmo o dos ex-comunistas ortodoxos (os "arrependidos").

Assina o manifesto contra a discriminação homófoba:

http://www.petitiononline.com/manifest/

quarta-feira, junho 25, 2003

XX Acampamento Internacional de Jovens revolucionári@s
S. Gião (Oliveira do Hospital), 26/7 a 1/8
UM MUNDO SEM GUERRA É POSSÍVEL:
SOCIALISTA!




Todos os anos, centenas de jovens europeus, e não só, juntam-se para aprender, discutir, trocar experiências, conviver e, é claro, divertir-se. A organização do acampamento está a cargo da IV internacional, a organização que junta vários partidos trotskystas de todo o mundo. O PSR (secção portuguesa da IV internacional) está neste ano encarregado da organização do acampamento, o qual será totalmente aberto a toda a gente que nele queira participar.

A IV internacional
A IV internacional foi criada no início II Guerra Mundial, na altura em que o fascismo se alastrava pela Europa, os partidos social-democratas se empenhavam em arranjar meios para financiar a guerra e os partidos comunistas ortodoxos (controlados pela URSS estalinista) viravam as costas ao monstro fascista e practicavam as maiores atrocidades em nome da ideologia que eram suposto defender.
Considerando que todo o capitalismo compreende a exploração humana em nome do lucro (seja ele fascista ou "democrático"), a IV internacional defendeu sempre a união d@s trabalhadores/as de todo o mundo como condição necessária para a criação de um mundo socialista e democrático.
As secções da IV internacional condenaram com igual veemência os atropelos aos direitos d@s trabalhadores/as cometidos em nome do comunismo na URSS, na China, na Albânia, na Jugoslávia e em todos os países controlados por burocratas estalinistas que estão nos antípodas do socialismo que Trotsky defendeu. Constituindo-se como um partido internacional comunista e revolucionário, a IV internacional sempre se manteve fiel a duas máximas: a de que a emancipação d@s trabalhadores/as será obre deles/as mesm@s e a de que o socialismo apenas poderá ser bem sucedido se for aplicado internacionalmente e de forma democrática.
Hoje a IV internacional conta com cerca de 40 secções espalhadas por todo o mundo, desde o Canadá às Filipinas, das quais se destacam nomeadamente a francesa (LCR, que juntamente com a LO conta com 4 deputados), a brasileira (tendência Democracia Socialista do PT, responsável pela introdução do orçamento participativo em Porto Alegre) e a portuguesa (PSR, um dos partidos fundadores do Bloco de Esquerda).

O acampamento
O acampamento internacional de jovens revolucionári@s é um espaço único de convívio e debate. Nele, podes discutir os mais diversos temas em espaços informais localizados ao ar livre, conviver no bar com camaradas do Estado Espanhol, da Itália ou da Tunísia, trocar experiências com um/a activista do Movimento Nunca Mais galego ou do Movimento dos Sem-Papéis francês, aprender umas palavras de polaco, divertir-te a dançar na discoteca, aprender algo de novo nos espaços de formação, nadar no rio que corre no parque de campismo, ... É uma semana intensa de aprendizagem e debate políticos mas também é uma oportunidade para conheceres imensa gente nova dos mais diversos países e para teres experiências novas das quais nunca te esquecerás.
Neste espaço, tentamos recriar durante uma semana uma sociedade alternativa e socialista, onde a homofobia, o machismo, a intolerência e o preconceito ficam à porta. Para que os poderes de compra sejam igualizados (ou seja, para que se atinja a convergência real), o acampamento dispõe de uma moeda própria, a qual é cambiada por euros em função do poder de compra de cada país (dessa forma, um/a alemão/ã receberá menos da moeda do acampamento do que um/a português/a, pela mesma quantidade em euros, por exemplo). E porque queremos um espaço onde tod@s nós tenham o seu papel na sua construção, o acampamento é auto-gerido. Significa isto por um lado que as tarefas como a segurança, a limpeza ou o atendimento no bar são asseguradas por voluntári@s e por outro que tod@ e qualquer um/a de nós terá direito a uma quota-parte na organização do acampamento (nomeadamente através da participação nas reuniões de delegação, onde se podem apresentar críticas e sugestões ao seu modo de funcionamento).
Como acreditamos na auto-organização d@s discriminad@s e excluíd@s da sociedade como condição para a superação da discriminação de que são alvo, o acampamento dispõe de um espaço de mulheres e de um espaço LGBT, cada qual com actividades próprias. É também com esta finalidade que o espaço de mulheres organiza sessões não mistas, nas quais as mulheres discutem formas de organização do movimento feminista, assim como temáticas relacionadas com os seus direitos.

Estrutura
Cada dia no acampamento terá uma temática de base, a qual determinará as actividades principais do dia.
Háverá 10 espaços diferentes no acampamento:
Fórum: é o espaço mais importante do acampamento. Nele, toda a malta se reúne para assistir a uma sessão onde se falará dos temas mais importantes da actualidade.
Meeting: funciona um pouco como o Fórum, mas de forma mais informal
As comissões: consistem em espaços de debate informais, ao ar livre. Em cada dia, decorrerão várias simultâneamente.
As comissões permanentes: acompanhando uma comissão permanente durante a duração do acampamento, terás a oportunidade de discutir com camaradas a temática específica dessa comissão, assim como formas de luta para resolver os problemas que lá forem apontados.
Oficinas de lazer: nelas podes aprender malabarismo, teatro de rua, técnicas de massagens, danças orientais, ... Tudo num espírito de saudável convívio.
Reuniões de delegação: espaço onde a malta de Portugal se reúne para trocar as experiências do dia e as impressões que tenham sobre o acampamento.
Reuniões inter-delegação: encontro entre duas ou mais delegações de diversos países onde se trocam ideias sobre problemas comuns e estratégias de intervenção globais.
Festas: no final do dia podes sempre contar com uma animada festa na discoteca, consagrada a um determinado tema.
Sessões de formação: neste espaço, podes aprender muito sobre alguns temas de política "pura e dura", com a ajuda de uma personalidade da esquerda.
Introdução ao Marxismo: este espaço consistirá em sessões diárias de formação política, onde se abordarão diversos temas relacionados com o pensamento marxista.
Juntamente com tudo isto podes ainda contar com as diversas actividades promovidas pelo espaço LGBT e pelo espaço de mulheres, com a projecção de filmes no espaço de vídeo, com excursões no dia de descanso e com uma série de actividades de lazer que surgirão de forma espontânea (quem sabe não dinamizarás um...).

Preparação, informações e inscrições
Em cada ano, são realizadas várias sessões de preparação para o acampamento. Nestas, podes debater alguns temas "quentes" da actualidade, assim como obter informações sobre o acampamento e inscreveres-te.
As datas destas sessões no Porto são as seguintes: (locais a confirmar)
27/6 - Guerra e militarismo
4/7 - Imigração, racismo e extrema-direita
11/7 - Libertação animal e desenvolvimento sustentável
18/7 - Europeísmo de esquerda vs UE
23/7 - Marxismo: passado, presente e futuro
O custo do acampamento é de 100 euros (viagem e alimentação incluídas).
Para saberes mais informações ou para te inscreveres, manda um mail para acampamento2003@mail.pt ou para o mail kandimba@netcabo.pt (caso sejas do Porto ou arredores) ou telefona para o 218864643.

Programa do acampamento

SÁBADO 26 DE JULHO
13:00 Almoço
15:00 Chegada das delegações
20:00 Jantar
21:30 Fórum de Abertura

  • Apresentação dos espaços de mulheres e LGBT

  • "O império em Guerra" - Francisco Louçã



DOMINGO 27 DE JULHO
GUERRA
8:00-9:00 Pequeno-almoço / Reunião de delegação
9:30 Oficinas

  • Guerra permanente (França)

  • Contradições inter-imperialistas (Alemanha)

  • Palestina (França)

  • Irak: solidariedade internacional: escudos humanos, ingerência civil em conflitos (Estado Espanhol)

  • Fundamentalismos (Gilbert Aschar)

  • Construindo o movimento anti-guerra (GB, Itália)

  • Guerra e meios de comunicação (Portugal, GB)


11:30 Comissões permanentes/ Introdução ao marxismo ('Exploração')
13:00 Almoço/ Espaço mulheres e LGBT/ Oficinas de lazer
  • Espaço mulher: situação nos diversos países

15:00 Fórum

  • Imperialismo e neocolonialismo (Gilbert Aschar)

  • Globalização armada

  • Movimento anti-guerra (GB)


16:30 Sessão de Formação: Actualidade do marxismo (Gilbert Aschcar)
18:00 Reunião de delegação
20:00 Jantar
22:00 Festa

SEGUNDA 28 DE JULHO
ECOLOGIA
8:00-9:00 Pequeno-almoço / Reunião de delegação
9:30 Oficinas

  • Transgénicos e soberania alimentar (Portugal)

  • 'Nunca mais' movimento social (Estado Espanhol)

  • Resistencia contra a privatização dos recursos naturais (Aguirre)

  • Ecologia e movimento operário (França)

  • Ecologia e guerra (Dinamarca)

  • Balanço dos partidos verdes (França)

  • Libertação animal (Portugal ou Holanda)

  • Energias alternativas (Dinamarca)


11:30 Comissões permanentes/ Introdução ao marxismo ('Classes Sociais')
13:00 Almoço/ Espaço mulheres e LGBT/ Oficinas de lazer
  • Espaço mulher: Técnicas de poder (Dinamarca)

15:00 Reunião interdelegações
16:30 Sessão de Formação: Introdução à ecologia (Aguirre)
18:00 Reunião de delegação
20:00 Jantar
21:30 Fórum

  • Nunca mais: experiência de luta (Estado Espanhol)

  • Privatización das necessidades básicas (Itália)

  • Industria verde e sustentabilidade - alternativas socialistas (Aguirre / Bélgica)


23:00 Festa

TERÇA 29 DE JULHO
LGBT

8:00-9:00 Pequeno-almoço / Reunião de delegação
9:30 Oficinas

  • História do movimento LGBT: de Stonewall ao'Gay pride' (Portugal)

  • Políticas homofóbicas doEstado (França)

  • Identidades sexuais e teoria 'queer' (Estado Espanhol)

  • A homofobia quotidiana (Itália)

  • LGBT e socialismo (Terry)

  • A linguagem e o humor como armas políticas (Dinamarca)


11:30 Comissões permanentes
13:00 Almoço/ Espaço mulheres e LGBT/ Oficinas de lazer
  • Espaço LGBT: Introdução à teoria e movimento LGBT (Sérgio-Portugal)


DIA LIVRE (Excursões)

18:00 Reunião de delegação
20:00 Jantar
21:30 Festa LGBT

QUARTA 30 DE JULHO
FEMINISMO
8:00-9:00 Pequeno-almoço / Reunião de delegação
9:30 Oficinas

  • Mulher e trabalho (Itália)

  • Violência de género (Estado Espanhol)

  • Prostituição (Dinamarca e Portugal)

  • Patriarcado e aborto (Portugal)

  • O papel das mulheres em tempos de guerra

  • Autoorganização das mujeres (França)

  • Feminismo e luta de classes (França)

  • Masculinidade (Holanda)


11:30 Comissões permanentes/ Introdução ao marxismo ('Estado')
13:00 Almoço/ Espaço mulheres e LGBT/ Oficinas de lazer
Reuniões interdelegação
15:00 Fórum

  • Economia mundial e posição da mulher (Itália)

  • Ordem moral (Terry)

  • Aborto: direito a escolher (Portugal)

  • Lutas das mulheres- experiência de mulheres imigrantes (França)


16:30 Sessão de Formação: Feminismo y movimiento de mujeres (Portugal)
18:00 Reunião de delegação
20:00 Jantar
21:30 Festa das mulheres

QUINTA 31 DE JULHO
EUROPA

8:00-9:00 Pequeno-almoço / Reunião de delegação
9:30 Fórum

  • Movimento operário (Itália)

  • Movimento anti-racista e a Europa 'fortaleza' (França)

  • Movimentos estudiantis (Estado Espanhol)


11:30 Comissões permanentes/ Introdução ao marxismo ('Imperialismo')
13:00 Almoço/ Espaço mulheres e LGBT/ Oficinas de lazer
Espaço de mulheres: o direito ao prazer (França)
15:00 Oficinas

  • A ascenção da extrema-direita (GB)

  • Ampliação da UE ao Este europeu (Polonia)

  • Carta dos direitos sociais e constituição europeia (Portugal)

  • A Europa 'fortaleza' (Portugal)

  • O proceso do AGCS e a mercantilização da educação (Estado Espanhol e Itália)

  • Exército europeu e militarismo (França)

  • A socialdemocracia na Europa (França)

  • Novo movimento operário? (Itália)


16:30 Sessão de formação: Revolução permanente e autodeterminação
18:00 Reunião de delegação
20:00 Jantar
21:30 Meeting

  • As políticas liberais da UE (Bloco de Esquerda- Portugal)

  • Recomposição da esquerda anticapitalista (Bloco de Esquerda - Portugal)

  • Uma Europa socialista é possível (França)


23:00 Festa

SEXTA 1 DE AGOSTO
GLOBALIZAÇÃO
8:00-9:00 Pequeno-almoço / Reunião de delegação
9:30 Comissões

  • Índia e o Fórum Social Asiático de Hyderebad (Portugal)

  • Situação política no Brasil e governo do PT (Brasil ou Portugal)

  • ALCA e resistencias ao mesmo (Estado Espanhol)

  • Instituções da globalização e crise da ONU (Portugal)

  • Movimento antiguerra y movimento antiglobalización (França)

  • Neocolonialismo: novas áreas e novas formas (França)

  • Multiculturalismo (Bélgica)

  • Desobediência civil (Estado Espanhol e Itália)


11:30 Comissões permanentes/ Introdução ao marxismo ('Reforma e revolução')
13:00 Almoço/ Espaço mulheres e LGBT/ Oficinas de lazer
Reuniões interdelegação
15:00 Sessão de formação: partido e movimentos sociais (Flávia- Itália)
16:30 Última reunião de delegação: balanço do acampamento
20:00 Jantar
21:30 Fórum de encerramento

  • A nova geração jovemueva generación joven e a resistência global (Portugal)

  • Alternativas socialistas (Quarta Internacional)

  • Balanço e perspectivas dos acampamentos




terça-feira, junho 24, 2003

Na noite de S. João,
Há fogueiras e folias
Gozam uns e outros não
Tal como nos outros dias

Fernando Pessoa
in "Cais das Colinas", Trovante, "Ribeirinho"

domingo, junho 15, 2003

Os Clã estão de volta aos palcos continentais. Depois do ano passado em que os concertos se regeram unicamente às ilhas, com excepções nos palcos continentais para a execução ao vivo da banda sonora que realizaram para o filme Nosferatu, os Clã voltam assim a mostrar as suas canções nos palcos continentais. E as novidades são mais que muitas. Para começar, a Manuela Azevedo está grávida, o que faz destes concertos intimistas, as canções escolhidas são as mais profundas como "Problema de Expressão", "Lado Esquerdo" ou "Loja de Porcelanas". Para além disso, há roupagens novas para canções que tinham uma roupagem completamente diferente. Falo de "GTI" ou "Bem versus Mal". Outra novidade destes concertos são as canções novas, os Clã pela quantidade de músicas novas que apresentaram no dia 10 em Famalicão, devem estar com o 4º disco de originais quase pronto. Quanto às letras, continuam a ser do Carlos Tê, existem novamente letras do Arnaldo Antunes (desta vez 2, que chegaram desta feita por email, ao contrário do H2Omem que tinha vindo por fax), mais uma letra do Hélder (depois de "Pois É", "Não Vás", "Ser (Português)", "Do mesmo Clã", "Ver uma mulher", "Azar", "Para Sempre", "Mr. Inútil" e "Curioso Clã") e há um novo cúmplice, o Adolfo Luxúria Canibal. Neste concerto que os Clã estão a apresentar (próximos concertos dia 27 em Ermesinde e 29 em Viseu), acrescentaria a versão para a Antena 3 de "Não Vás". Quanto ao concerto de Famalicão, dado que foi no dia 10 de Junho, tinha a sua piada ouvir o "Ser (Português)".
Já está. O herói de Sevilha voltou a sê-lo no Jamor. Derlei, permite assim ao FCP abrir mais um capítulo na história mundial do futebol ao ser a 5ª equipa a conseguir vencer todas as competições em que esteve envolvido. Só me resta dizer: "Boas férias, Porto!".

P.S. (R.) - Não posso deixar de criticar a versão de um cântico benfiquista que tem sido entoado por adeptos do Porto. Em vez de insultar adversários, prefiro afirmar (e porque até é verdade) que a minha inveja pelo passado do Benfica é a mesma que a que os E.U.A. têm pelo passado português.
A nível musical, saliento o "novo" disco do Trovante. Trata-se de um concerto gravado na Aula Magna em 1983. Ainda não o tenho, mas estou ansioso pela compra. Conheci o Trovante através do "Sepes", a partir daí o namoro foi constante. Depressa conheci os discos anteriores (só me falta o "Em nome da vida") e segui o futuro até ao fim. Ainda cheguei a assistir a dois concertos após a saída do Gil e do Artur, onde então a canção "Fora de Tempo" era dada como uma nova canção do Trovante. Mais tarde, surge o anúncio do fim. Tive pena de não estar presente no reencontro. Há uns meses atrás reencontrei o Manuel Faria na Fnac do NorteShopping, onde apresentava o seu livro sobre o Trovante por trás do palco. Já tenho o livro, mas ainda não o comecei a ler, por isso ainda não posso fazer qualquer comentário. Apenas li o prefácio da actual esposa do Represas e não posso estar mais de acordo. Em 86, segui o Trovante para todo o lado, desde Porto, a Espinho, à Póvoa do Varzim, Bragança e até a minha primeira ida a Lisboa foi nesse ano e por causa do Trovante. O concerto foi na Festa do Avante, então no Alto da Ajuda.
Olá,

Cá está o meu blog. Vamos lá começar com isto.
Embora não seja um fanático, não posso deixar de gostar do FCP, e logo este ano em que nos portamos tão bem. Daqui a 5 minutos, começa mais uma final. Porto - Leiria, final da taça de Portugal. Se o Porto ganhar, fará o pleno esta época o que só foi alcançado até então por 4 outras equipas. Também por isso, a minha atenção estará no jogo.