segunda-feira, dezembro 31, 2007

E o burro sou eu?!


Tentam-nos convencer que é no sector privado que se encontram os melhores gestores. Eles é que sabem, e então devemos entregar tudo aos privados. Ele é Universidades Privadas (que não se privam de polémicas), ele é Hospitais, S.A., etc, etc...
No entanto, para resolver um problema de gestão de uma instituição bancária privada, eis que os Dº Sebastiões surgem do sector público!
E o burro sou eu?!

quinta-feira, dezembro 27, 2007

GTI

Também a 24 de Agosto de 2007.

Clã nas Noites Ritual Rock 2007

A 24 de Agosto de 2007, dia em que completei 31 anos, no Palácio de Cristal, no Porto, a escassos metros da Maternidade Júlio Dinis, onde 31 anos antes chorei pela 1ª vez. Foi o 1º concerto de apresentação de "Cintura" (dois dias antes tinham apresentado o álbum para 50 fãs, onde estive) e eu estive presente. Nesse mesmo dia, os Clã foram notícia do JN e apareceu a minha "fronha" numa mini-entrevista no final do concerto para os fã, nos arredores de Vila do Conde.

Tira a Teima

Pois É

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Medo

Tem-se medo de tudo
Medo de arriscar
Medo de avançar
E o medo tolda-nos
Os nossos pensamentos
Os nossos movimentos
Deixamos que as angústias nos vençam
E não vemos que elas apenas fazem parte do processo
Processo de aprendizagem, contínua.

O medo, muitas vezes impede-nos de sermos felizes
Mas ninguém é feliz sem medo
Se não se tem medo de perder algo
Então não amamos nada
Não é um sentimento de posse, o medo
É um desejo
Um desejo de querer partilhar
Partilhar tudo na vida
Com aquele(a) que sabemos
Será sempre o motivo pelo qual
Temos medo

Guilherme Rietsch Monteiro, 5 de Junho de 2002

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Clã no "Gato Fedorento"







Bolo-Rei de Comércio Justo





Este Natal a Equação Comércio Justo apresenta um bolo-rei com ingredientes de Comércio Justo e Biológicos. É produzido pela Cooperativa Cor de Tangerina, em Guimarães.

Preço:

Serão produzidos 2 tamanhos de bolo-rei (pequeno com +\- 700g e normal com +\- 1400g). O PVP será de 13,50€\kilo.

Encomendas:

Podem ser encomendados nas Lojas de Comércio Justo até ao final do dia 22 de Dezembro.

Podem ser levantados nas Lojas de Comércio Justo a partir das 16h do dia 24 de Dezembro.

Loja de Cedofeita: 222012348

Ingredientes:

farinha T80 bio, açucar bio, sal, xarope guaraná (CJ), fermento bio, especiarias, água, licores (aguardente, anis e rum), margarina vegetal, chocolate, uva passa (CJ), ananás conserva bio (CJ), manga seca (CJ), cajú, nozes amazónia bio (CJ), chocolate em pó bio (CJ), tâmaras secas (CJ), sementes sésamo bio, coco ralado.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Porque não nos calamos!


Foi hoje assinado o Tratado de Lisboa.
Proponho agora a tod@s @s portugueses, que a exemplo de uma campanha publicitária de um operador de comunicações móveis, ofereçamos nesta Natal ao primeiro-ministro um telemóvel com mensagens préviamente gravadas. As mensagens ficarão ao cuidado de cada um (podem depois usar os comentários deste post para as exprimir), mas exigirão todas a realização de um referendo sobre o Tratado.
Quando Sócrates receber o telemóvel e escutar as mensagens, terá como acto contínuo a escolha do remix "Porque não te calas?" para toque do telemóvel!
Não, sr. Primeiro-Ministro! Não nos calaremos! Queremos um referendo! We want the world and we wanted now!

terça-feira, dezembro 11, 2007

Sérgio Sousa Pinto


Sérgio Sousa Pinto, eurodeputado do Partido Socialista, disse ontem no programa Prós e Contras da RTP, a propósito do balanço da Cimeira UE/África, que o "nosso" problema é darmos demasiada importância à questão dos direitos humanos em África quando queremos estabelecer negócios com aquele continente. Disse Sérgio Sousa Pinto que deviamos aprender com a China, que não fala de direitos humanos e que tem o monopólio dos negócios com África.
Sérgio Sousa Pinto, além de dizer que a Europa deve ser cínica, esqueceu-se (diria que propositadamente) de referir que a China, também tem muito a desejar no respeita ao respeito pelos direitos humanos e como tal não pode pedir a outros aquilo que ela própria não pratica.
Quando foi líder da Juventude Socialista, Sérgio Sousa Pinto parecia ter uma mente mais aberta. Chegou a afirmar a uma revista juvenil que entrevistou todos os líderes das chamadas "Jotas", que o seu político de eleição era Francisco Louçã. Foi ele, que em pleno período da governação Guterres, levou à assembleia a questão do aborto (e tendo sido derrotado por 1 voto da primeira vez, voltou à carga um ano depois, levando à realização do referendo em 1998), foi com ele também que se começou a falar de direitos iguais para os homossexuais.
Contudo, logo se apercebeu que seria mais um na engrenagem partidária e com a afirmação de ontem, deixou de me merecer qualquer respeito ou consideração.

domingo, dezembro 09, 2007

Lado (a lado)

Há gente que espera de olhar vazio
na chuva, no frio, encostada ao mundo
a quem nada espanta
nenhum gesto
nem raiva ou protesto
nem que o sol se vá perdendo lá ao
fundo

há restos de amor e de solidão
na pele, no chão, na rua inquieta
os dias são iguais já sem saudade
nem vontade
aprendendo a não querer mais do que o
que resta

e a sonhar de olhos abertos
na paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados
sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos
sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados
outro dia lado a lado

há gente nas ruas que adormece
que se esquece enquanto a noite vem
é gente que aprendeu que nada urge
nada surge
porque os dias são viagens de ninguém

a sonhar de olhos abertos
nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados
sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos
sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados
outro dia lado a lado

aprende-se a calar a dor
a ternura, o rubor
o que sobra de paixão
aprende-se a conter o gesto
a raiva, o protesto
e há um dia em que a alma
nos rebenta nas mãos

sexta-feira, dezembro 07, 2007

O Lume

Letra e Música: Mafalda Veiga
in A Cor da Fogueira, Mafalda Veiga

vai caminhando desamarrado
dos nós e laços que o mundo faz
vai abraçando desenleado
de outros abraços que a vida dá

vai-te encontrando na água e no lume
na terra quente até perder
o medo, o medo levanta muros
e ergue bandeiras pra nos deter

não percas tempo, o tempo corre
só quando dói é devagar
e dá-te ao vento como um veleiro
solto no mais alto mar

liberta o grito que trazes dentro
e a coragem e o amor
mesmo que seja só um momento
mesmo que traga alguma dor

só isso faz brilhar o lume
que hás-de levar até ao fim
e esse lume já ninguém pode
nunca apagar dentro de ti