segunda-feira, julho 30, 2007

O pequenino Marques Mendes

Não sendo nem de longe nem de perto simpatizante do PSD, reconhecia mérito a Marques Mendes pela limpeza de balneário efectuada com Isaltino, Valentim e recentemente Carmona. No entanto, esta grande coragem de um homem pequeno foi esmagada ao ridículo na Madeira, tendo-se Marques Mendes curvado perante Jardim, tornando-se ainda mais pequeno do que já é. Quando cheira a votos, tudo conta para Marques Mendes. Que ser tão baixo!!

segunda-feira, julho 23, 2007

Fragilidade
Mafalda Veiga in Nada se repete

Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós se precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera

Houvesse um canto para se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse como um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade
Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve

Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar

E é tudo tão fugaz e tão breve
Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra e já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve
Noite Passada de Sérgio Godinho



quinta-feira, julho 12, 2007

+ 1 Comboio
Letra: Jorge Palma
Música: Flak
in: Espanta Espíritos

Vejo tanto olhar encafuado
Em automóveis bestiais
Casos graves de bem estar,
Por mais que tenham, nunca têm a mais.

Aleijados do conforto,
Refugiados na t.v.,
O pior não é estar triste,
O pior é não saber porquê.

Há o entretenimento
Há o remoto control
Há-de haver mais um comboio
Para o centro comercial

Nesta altura ninguém faz greve,
Embora muitos tentem adormecer
Alguns vão derretendo a neve
Nas colheres a ferver.

Nas entradas do metro, o frio
É combatido com papel de jornal
Útil informação para os que estão na frente,
Cegos pelas luzes do Natal.

segunda-feira, julho 09, 2007

A culpa é da vontade
Letra e música:António Variações

A culpa não, não é do Sol
Se o meu corpo se queimar
A culpa não, não é do Sol
Se o meu corpo se queimar
A culpa é da vontade
Que eu tenho de te abraçar

A culpa não, não é da praia
Se o meu corpo se ferir
A culpa não, não é da praia
Se o meu corpo se ferir
A culpa é da vontade
Que tenho de te sentir

A culpa é da vontade
Que vive dentro de mim
E só morre com a idade
Com a idade do meu fim
A culpa é da vontade

A culpa não, não é do mar
Se o meu olhar se perder
A culpa não, não é do mar
Se o meu olhar se perder
A culpa é da vontade
Que eu tenho de te ver

A culpa não, não é do vento
Se a minha voz se calar
A culpa não, não é do vento
Se a minha voz se calar
A culpa é do lamento
Que sufoca o meu cantar

A culpa é da vontade
Que vive dentro de mim
E só morre com a idade
Com a idade do meu fim
A culpa é da vontade