terça-feira, janeiro 29, 2008

Reviravolta Governamental


A remodelação governamental que hoje ocorreu nos ministérios da saúde e da cultura, é a prova de cavalo de que vale a pena protestar e de que até mesmo um governo autoritário como o de José Sócrates pode ser vergado.
Mas, para que não mudem só as moscas e a merda continue, é preciso continuar a lutar e a insistir antes de abrir garrafas de champanhe.
Na sáude, o Bloco de Esquerda lançou uma petição pelo Serviço Nacional de Saúde, que pode ser assinada aqui.
Na cultura, há que insistir para um muito maior empenhamento do Estado numa área vital do desenvolvimento humano.
"Porque no te calas?!" tem de continuar a ser aquilo que reis, primeiros-ministros ou outros detentores do poder, nos perguntarão, ao que responderemos: "Era o que faltava!"

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Vozes da Rádio


Os convidados do 1º aniversário da Loja do Comércio Justo, de Cedofeita, no "Diz que é uma espécie de magazine".



Adriana Calcanhoto - Devolva-me



Nem chefes, nem súbditos, exigimos democracia!

Transcrição de folheto do Bloco de Esquerda

Original aqui


O Ministério da Educação, que nunca avaliou nem prestou contas sobre o modelo de gestão que vigora nas escolas, vem agora dizer que a culpa do insucesso e do abandono é da natureza electiva dos cargos. Para acabar de vez com a democracia, impõe um director, que não é eleito por todos, que até pode desconhecer a realidade da escola que vai dirigir, e que escolhe os seus protegidos.

A obsessão gerencialista sobre o princípio da participação vai tão longe que o governo de Sócrates liquida dos princípios orientadores da lei do governo de Guterres:
a democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo;
o primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre os critérios administrativos; a representatividade garantida pela eleição democrática e a responsabilização do Estado.


Para o Bloco de Esquerda, o melhor governo da escola é aquele que melhor for capaz de revitalizar a democracia e a participação de todos os intervenientes no processo educativo. Por isso, defendemos:

  • a recusa da direcção unipessoal das escolas: a elegibilidade, a colegialidade e a participação são valores intrínsecos às organizações escolares;
  • a limitação de mandatos (dois) dos presidentes de conselho executivo como forma de combater formas de nepotismo e autoritarismo;
  • a elegibilidade de tod@s @s professores para todos os cargos, mediante currículo e projecto, porque não há professores de “primeira” e de “segunda”;
  • a participação e representação dignas de alunos e pessoal não docente nos órgãos das escolas;
  • a atribuição de mais competências e poderes de decisão às escolas, incluindo o reforço de poderes do Conselho Pedagógico e o alargamento das formas de participação dos professores na gestão intermédia das escolas;
  • o primado dos critérios pedagógicos e científicos sobre os critérios administrativos e empresariais

DIZ NÃO AO AUTORITARISMO DO GOVERNO.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Esplanada


Em 1984, Portugal ainda não tinha entrado na CEE, e o café era (como eternizou o Trovante) a 20 paus (os actuais 10 cêntimos).
Em 1983, precisamente com esta música, o Trovante foi a primeira "boys-band" portuguesa, quando os elementos do grupo entraram em palco todos vestidos de igual, para se sentarem numa esplanada montada no palco (uma esplanada montada no Tejo foi também a capa do álbum "Terra Firme" anos mais tarde), como recorda Manuel Faria (teclista) no livro: "Trovante - Por trás do palco".
Após a saída do livro, saiu um CD com o concerto do Trovante em 1983 na Aula Magna, em que a voz do Luís Represas está límpida e em que se consegue, passado tantos anos, viver as emoções e alegrias daquele dia.



O início

Tudo tem um início!
Pena, no caso dos Ornatos, ter tido um fim tão breve!


Nuno Prata - Já não me importo

segunda-feira, janeiro 14, 2008

"O que é nosso tem de ser nosso"


Em véspera do meu pai ser operado às entranhas, aqui fica um vídeo que rebenta as minhas. A alternativa existe! É socialista! De facto!



quinta-feira, janeiro 10, 2008

A ponte é uma passagem para a outra margem


Está escolhida a opção "jamais" (ou "jamé", como o Gato Fedorento lhe chamou) para a localização do novo aeroporto de Lisboa. Parece-me estranho, numa altura em que pela primeira vez em 29 anos não se realiza o rali Dakar por causa de uma suposta ameaça terrorista (de nome Sarkozy?!), ignorar o alerta de Almeida Santos, que tão bem explicou não se poder construir um aeroporto no deserto da margem sul por risco de dinamitização da ponte! E não é, que o Governo anunciou também a construção de uma ponte rodo-ferroviária?! Para quê construir algo que vai ser destruído pela Al-Quaeda?!
Mas, continuando, entendo e concordo com Sócrates ao não demitir o ministro Mário Lino pelas declarações proferidas anteriormente, dizendo que o ministro não tem uma política própria, e que tudo o que disse eram as ideias que o Governo tinha então, por na altura a hipótese do campo de tiro de Alcochete nunca ter sido colocada em questão. Contudo, a 16 de Janeiro, com a moção de censura interposta pelo Bloco de Esquerda, por o Governo ter deixado cair a promessa de realização de referendo ao tratado constitucional, o Governo só deveria fazer uma coisa e que é, obviamente demitir-se!

quarta-feira, janeiro 09, 2008

A Cilada

Letra: António Gregório
Música: Rui Amado
in Ao Vivo, Luís Portugal

Chorou
Mais lágrimas ao vento
Bebeu
O pranto à beira mar
Bramiu
A lentidão do tempo
Que faz sofrer mais devagar

Vagueou pela madrugada
Rogou pragas contra a paixão
Quis não cair mais na cilada
O amor leva-nos à lua
Depois deita-nos ao chão

Deixou
O ego ali espalhado
Contou
Os nós que a vida tem
Saiu
De coração maltratado
Pensou
De que vale amar alguém

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Clã encantam no "Diz que é uma espécie de Reveillon"

Na altura em que a RTP transmitia isto em directo, o meu sobrinho de 7 anos identificou o Pedro Rito como pai de um colega de ATL! :-)