A discussão do Orçamento de Estado para 2008, é uma discussão triste. Uma luta de titãs, em que ao invés de se procurarem alternativas credíveis para o país, e que nos tirem deste sufoco em que todos (quase todos, só fogem à crise muitos poucos, aliás para esses a crise é benéfica, pois continuam a enriquecer), surgem as disputas pessoais, em que apenas se tenta ver qual deles terá feito pior.
O que a mim, me causa arrepios, é haver quem não consigo perceber isto e entrar no jogo, escolhendo o seu lado. É por haver quem os alimente que eles estão lá, que eles são assim.
A política não é isto, ou não deveria ser, mas só poderá realmente mudar, quando acordarmos e percebermos que a cidadania é um acto contínuo e que não é ninguém além de nós próprios.
Apenas votarmos (quando votamos) de 4 em 4 anos, ou entrando na engrenagem, não questionando as coisas, não tomarmos posição sobre o que nos rodeia, faz com que as decisões que afectam as nossas vidas, sejam tomadas pela “bicharada”.
Não intervir, é também uma forma de intervir, quanto a mim, a pior.
É tempo de não fazermos silêncio, pois já dizia o Pedro Abrunhosa em 1994: “o silêncio é a arma que eles usam contra nós, porque isso é que nós nunca devemos fazer SILÊNCIO!”.
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