Francisco Louçã criticou hoje os dados recentemente divulgados que apontam para lucros diários, no sector bancário, de 7,9 milhões de euros, que considerou ser "um oásis de prosperidade, num país com tantas dificuldades económicas e tanto desemprego".
"É bom que se perceba que os bancos são uma forma de brutalizar os direitos de muitas pessoas, através de lucros insensatos", afirmou Louçã no Porto, criticando ainda a legislação sobre os impostos que os bancos pagam sobre os lucros.
"É inferior à que paga a mercearia da esquina", frisou.
Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro com jovens universitários, Francisco Louçã rejeitou ainda liminarmente a possibilidade dos bancos virem a cobrar uma comissão sobre as operações realizadas nas máquinas automáticas (Multibanco).
"Era só o que faltava, tirem daí a ideia. Não é aceitável, nem sequer pensar que isto possa acontecer", afirmou.
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