quinta-feira, dezembro 06, 2012

Amanhã (talvez)



Faz com que eu olhe
O fim de nós.
E a pressa que o tempo tem...
Razão p'ra nos deixar tão sós.

Se não houver amanhã,
Acaba o teu ódio também.
Se não houver amanhã,
Guarda o teu ódio também.

Faz com que eu não olhe
A dor como cura em nós.
Em jeito de amor-perfeito,
Recorda a quem já deste a mão.

Se não houver amanhã (...)

Porque eu não vi outra forma.
Não conheci outra hora.
Eu fugi por ser o que tu não vês...

Em ódio tu lês,
Em ódio tu vês, um amanhã, um amanhã,
um amanhã, um amanhã talvez...

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