quinta-feira, janeiro 26, 2012

O Essencial Invisível




O Essencial Invisível
Luís Represas / João Gil

Buscando a forma e o momento
esvai-se o tempo de mansinho...
já procurei uma razão
não decidi na decisão.

Choquei de frente olhei pra trás
descobri parte de um trovão
onde caiu o raio agora
nasce confusa a confusão

Deixei
de querer ver
o que a luz sendo luz
não me quer dizer
deixei
de tentar ver
o que o mundo que é mundo
não sabe ter

Se viro costas cai um ninho
o chão devora uma semente
se fecho os olhos a terra treme
se digo adeus perde-se um crente.

Se não respiro então respiro
o ar que afoga uma sereia
se me espreguiço fica uma cruz
no mastro da minha bandeira.

Quem está escondido
vê melhor
se voas baixo
sente o chão
não faças caso do acaso
viste como a verdade se
transformou?

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