quinta-feira, janeiro 10, 2008

A ponte é uma passagem para a outra margem


Está escolhida a opção "jamais" (ou "jamé", como o Gato Fedorento lhe chamou) para a localização do novo aeroporto de Lisboa. Parece-me estranho, numa altura em que pela primeira vez em 29 anos não se realiza o rali Dakar por causa de uma suposta ameaça terrorista (de nome Sarkozy?!), ignorar o alerta de Almeida Santos, que tão bem explicou não se poder construir um aeroporto no deserto da margem sul por risco de dinamitização da ponte! E não é, que o Governo anunciou também a construção de uma ponte rodo-ferroviária?! Para quê construir algo que vai ser destruído pela Al-Quaeda?!
Mas, continuando, entendo e concordo com Sócrates ao não demitir o ministro Mário Lino pelas declarações proferidas anteriormente, dizendo que o ministro não tem uma política própria, e que tudo o que disse eram as ideias que o Governo tinha então, por na altura a hipótese do campo de tiro de Alcochete nunca ter sido colocada em questão. Contudo, a 16 de Janeiro, com a moção de censura interposta pelo Bloco de Esquerda, por o Governo ter deixado cair a promessa de realização de referendo ao tratado constitucional, o Governo só deveria fazer uma coisa e que é, obviamente demitir-se!

3 comentários:

Elisabete disse...

Eu continuo é à espera da Portela +um.
A mania das grandezas ainda nos vai sair cara.

Guilherme Monteiro disse...

A decisão está tomada!!!
Não se pode ficar à espera de algo contrário ao que está decidido.
É o mesmo que dizer que continuas à espera do referendo, quando já sabes que não o vai haver...
Para mim, até era Portela, mais NENHUM! Já hoje, os portuenses têm de ir apanhar enúmeros voos a Lisboa, porque não os há directos do Porto. E ainda querem proibir a Ryanair de ter uma base no Porto, como é seu desejo!

tsiwari disse...

não me lembro de um tão ridículo episódio em toda a minha vida.

- JAMÉ! - disse ele...

- É lá - disseram eles.

E ele, com a viola no saco, sorri. Vendido? Vencido?

PQP tta hipocrisia. E assim se vai indo, "co'a cabeça entre as orelhas" e a dignidade sabe-se lá bem onde.