O mundo acordou esta terça-feira estupefacto: a menina inglesa que havia desaparecido na Praia da Luz, Lagos, a 3 de Maio de 2007, foi resgatada com vida e aparentemente de boa saúde por uma equipa das forças especiais do exército egípcio, que desmantelou uma rede internacional de tráfico humano. Maddie foi apenas uma das 50 pessoas – entre crianças e mulheres mais velhas – resgatadas pelas autoridades, numa propriedade situada nos arredores do Cairo, onde aquela organização mantinha em cativeiro as pessoas que sequestrava pela Europa fora, com o fim de as colocar na rota da prostituição e/ou tráfico de órgãos. Avisada com a antecedência necessária, a Sky News transmitiu em directo a libertação de Maddie. Logo depois, a entidade britânica de protecção a menores interpôs uma providência cautelar no Supremo Tribunal do Reino Unido para impedir a divulgação de imagens da criança pelos tablóides e pelas televisões.
O casal McCann deslocou-se expressamente ao Cairo, tendo sido muito notada a ausência de lágrimas por parte da mãe, Kate McCann. Fontes da Polícia Judiciária portuguesa declararam à VISÃO que este desfecho não convence absolutamente nada a polícia portuguesa, que já solicitou, aliás, a vinda dos McCann a Portugal, para prestarem declarações. Entretanto, o ex-inspector Gonçalo Amaral anunciou estar já a preparar um novo livro: Maddie, a sequela.
O Papa Bento XVI rezou pela família McCann, no Vaticano e José Sócrates já enviou uma mensagem de felicitações ao seu homólogo britânico, Gordon Brown, terminando o telegrama com um entusiasmado Cool, man!
Retirado da Visão Online
Textos baseados em ideias expressas pela redacção da VISÃO. Depoimentos recolhidos por Francisco Galope, João Paulo Vieira, Pedro Vieira, Sylvie Oliveira, Teresa Campos e Tiago Fernandes.
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