Hoje senti-me de novo criança, quando num momento de fraqueza (ou terá sido precisamente o contrário disso?), saltei para a cama onde o meu pai estava deitado e juntamente com a minha irmã lhe demos um abraço enquanto corriam lágrimas pelos olhos dos 3. Desta vez, o abraço e as lágrimas, não se deveram aos medos de fantasmas nem meus, nem da minha irmã, mas aos fantasmas que o meu pai vai criando por tudo para ele estar indefinido neste momento, e o que vai ganhando definição para lá do lençol branco dos fantasmas, ser ainda mais assustador que o próprio fantasma.
Por isso, soube-me muito bem aquele abraço e sentir-me de novo criança.
Soube-me bem dizer-lhe que o amo e ser retribuído, soube-me bem ainda ter tempo para lhe dizer isso, soube-me bem ele precisar de mim, soube-me bem estar aqui para o ajudar.
Amo-te e não existem fantasmas que nos metam medo! Somos fortes e também aqui a união faz a força!
1 comentário:
PARABÉNS,
Pela extraordinária força do texto, pelo conteúdo, pelo amor manifestado claramente aquele que para muitos, deve ser considerado o nosso melhor amigo.
Pai é aquele que está sempre presente, que apoia, que ajuda, que ensina, que... é ele, sempre.
Gostei.
Um abrço do
JOÃO
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