Letra: João Monge
Música: João Gil
Pai, ensina-me a pôr as letras a eito
Que eu quero escrever uma carta importante
A pedir umas coisas que davam jeito
E uma ou outra delirante
Pai, “Alice” é com cê ou com dois ésses?
E “pião” leva uma cobrinha no á?
Não te rias, dá-me ajuda, não comeces
Mais sério que isto não há
Ó meu querido Pai Natal
Vou-te dizer
As coisas que nunca disse
Não sou mau e nem sou duro de roer
Fala de mim à Alice
E se ela mandar dizer
Que não, que não
Não me deixes amuado
Tira da saca o mais bonito pião
E está tudo perdoado
Pai, achas que estou pedindo a mais?
O das barbas tem muito a quem atender
Se eu fiquei em branco nos outros natais
Ainda lhe peço uma flober
Já lá vem de porta em porta o carteiro
À recolha das cartinhas com pedidos
O meu é do mais sincero e verdadeiro
Haja quem me dê ouvidos
Ó meu querido Pai Natal
Vou-te dizer
As coisas que nunca disse
Não sou mau e nem sou duro de roer
Fala de mim à Alice
E se ela mandar dizer
Que não, que não
Não me deixes amuado
Tira da saca o mais bonito pião
E está tudo perdoado
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